O que era centralizado vai descentralizar.
Quando entrei para faculdade ,em 1970,estudantes de ciências exatas usavam réguas de cálculo (marca ARISTO) para fazer contas. Quem podia, comprava ARISTOs enormes, e as exibiam..hmm…um tanto fálicamente, digamos.(sinal de poder,domínio…É isso mesmo, psico especialistas?).
Depois, tudo convergiu para um enorme CPD (centro de processamento de dados) para onde eu tinha de ir rodar o programa (FORTRAN) que era minha tese de mestrado em 1976. Depois você sabe o que aconteceu…
A evolução da tecnologia faz o conhecimento migrar do especialista para a pessoa comum, quer dizer-o conhecimento migra para ferramentas que qualquer um pode usar. Não brigue contra isso. É uma tendência de evolução fortíssima. Quem brigar, perde. A revista The Economist desta semana mostra como é isso que está acontecendo com o médico e a medicina. Tchau,doutor.
“Pingue três gotas dessa substância em sua urina, se ficar azul, você está grávida”. Este diagnóstico era terrivelmente complicado há poucas décadas. A inovação fez com que migrasse para uma “ferramenta” que qualquer um pode manusear sem treinamento.
O mesmo aconteceu em muitas outras áreas.
• Em vez de ir ao fotógrafo, a fotografia vem até você (câmara digital);
• Em vez de ir ao centro de processamento de dados, o computador vem até você (notebooks, netbooks, smartphones..);
• Em vez de ir ao centro de cópias, a máquina de copiar vem até você (copiadoras Canon de mesas quase mataram a Xerox);
• Em vez de ir ao shopping, ele vem até você (e-commerce);
• Em vez de ir telefonar o telefone vem até você (celular)
• Em vez de ir ao banco … (e-banking);
• Em vez de ir a escola … (e-learning);
• Em vez de ir …. algo vem a você.
E exatamente isso que está acontecendo com o médico e a medicina. Vai ser cada vez mais acelerado. Bye, bye, doc!
Por: Clemente Nobrega
Nenhum comentário:
Postar um comentário