O microcrédito é uma maneira de promover a economia popular por meio da oferta de recursos a atividades produtivas de pequeno porte que geram trabalho, renda, inclusão social e desenvolvimento local. Apesar do objetivo comum, as condições variam de banco para banco.
No Banco do Brasil, empreendedores informais pessoa física (PF) podem acessar a linha de crédito desde que sejam correntistas e tenham renda bruta mensal de até R$ 2 mil. Já o cliente pessoa jurídica (PJ) precisa ser empreendedor individual ou microempresa com faturamento de até R$ 120 mil. A taxa de juros é de 0,64% ao mês.
No Bradesco, o microcrédito é disponibilizado para microempreendedores PF e PJ e o empréstimo máximo é de R$ 4.700. A prestação mínima deve ser de R$ 20 e o prazo de pagamento entre 4 e 12 meses, com taxa de juros de 2% ao mês.
Na Caixa, o programa Crescer oferece microcrédito produtivo orientado para empreendedores formais e informais com faturamento de até R$ 120 mil por ano. A taxa de juros é de 0,64% ao mês, com prazo de 4 a 24 meses para pagar. Os valores iniciais variam de R$ 300 a R$ 3 mil e podem evoluir até R$ 15 mil.
No Itaú, o empréstimo está disponível para microempreendedores formais e informais com faturamento de até R$ 360 mil por ano. Os valores vão de R$ 400 a R$ 15 mil, com taxa de juros máxima de 3,9% ao mês, que é sempre decrescente.
O prazo de pagamento varia de acordo com a destinação dos recursos e capacidade de pagamento do tomador do empréstimo, segundo Eduardo Ferreira, superintendente do Itaú Microcrédito.
“A média de pagamento é sete meses. Com a experiência, percebemos que não é saudável para o cliente estender muito o prazo, pois, muitas vezes, ele cresce rápido e já precisa de crédito para outra finalidade. O objetivo é sempre adequar o tempo de pagamento ao ciclo do negócio”, declara Ferreira.
No Santander, o microcrédito está disponível para empreendedores formais e informais que tenham, pelo menos, seis meses de atuação. O valor médio dos empréstimos é de R$ 1.800 e a taxa de juros vai de 2% a 3,95% ao mês.
Larissa Coldibeli
Do UOL, em São Paulo
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