terça-feira, 29 de maio de 2012

O Futuro da Propaganda

Muita gente me pergunta qual o futuro da propaganda, e essa resposta eu não tenho, acho que ninguém tem. Prever o futuro hoje é como prever o futuro em Manhattan na noite de 10 de setembro de 2001. Impossível saber o que está vindo pela frente. 

A pergunta mais fácil de responder é justamente aquela feita pelos mais céticos: há futuro para a propaganda? 

A resposta é clara porque vem quente desse admirável mundo novo. Ela vem do IPO de US$ 100 bilhões do Facebook e vem também do aumento espetacular das ações do Google desde a sua abertura de capital. São empresas que faturam basicamente com propaganda, e se o mercado tem tanta fé nelas, o mercado tem muita fé na propaganda. 

Em poucos anos e de forma fulminante, Facebook e Google tornaram-se empresas com valor de mercado maior do que General Motors, McDonald’s, Citigroup. E a receita do seu sucesso, a base de suas receitas, é justamente a propaganda: 85% dos US$ 3,7 bilhões de receita do Facebook no ano passado vieram dos anúncios na rede social de Mark Zuckerberg. 

Ou seja, o Facebook é uma empresa de comunicação que fatura com publicidade. Ninguém tem dúvida de que será outra publicidade essa que habitará novas e velhas redes. Mais aberta, mais conectada com o consumidor. Estamos deixando o máximo denominador comum rumo ao mínimo denominador comum. O monólogo está virando diálogo, a propaganda está virando conteúdo e o conteúdo está virando propaganda. O conteúdo, afinal, é a propaganda da propaganda. 

A propaganda sempre foi informação. Já a boa propaganda é informação com alma. E informação com alma é boa propaganda na TV, no cinema, no celular, nos iProdutos, no jornal, no painel do metrô. Hoje, ontem, amanhã. 

Quem tem medo do futuro vive no passado. Quem tem medo de competição está fora da competição. 

Os publicitários-empreendedores PJ Pereira e Andrew O’Dell vieram de San Francisco na semana passada falar da sua visão do futuro e do presente. Compartilho aqui seus nove mandamentos, ou melhor, fundamentos para enfrentar o mundo ao mesmo tempo pós-tudo e pré-tudo: 

1. O digital não é um pedaço, é o todo, o grande “hub”. 

2. Recuse rótulos: não deixe colocarem você numa caixa. 

3. E se a propaganda tivesse sido inventada hoje? Não dá mais para fazer propaganda com “check list”. É preciso inovar. 

4. Tudo são relações públicas: acabou o monólogo, não basta vender, é preciso se relacionar. Com todo mundo.

5. Global é uma perspectiva, não uma condição geográfica. 

6. Assuma a dianteira. É preciso pensar como publicitário, comportar-se como “entretainer” e mover-se como empresa de tecnologia. 

7. Não fuja dos problemas. Nada mais fica embaixo do tapete ou dentro de uma gaveta. 

8. Os curiosos são melhores do que os gloriosos: trabalhar pelo prazer, não pela glória. 

9. Construa sua marca sem perder dinheiro. 

São nove inspirações para o seu dia, leitor. Esteja você numa agência de propaganda ou em outra estrutura produtiva. Com tanta informação, é preciso inspiração. Para que o excesso de informação não cause inação. 

O importante é fazer, porque, se der certo, maravilha. Se der errado, conserte rápido. É melhor aproximadamente agora do que exatamente nunca. Grandes empresas muitas vezes ficam tão preocupadas em não errar que levam tempo demais para tomar decisões. Quando pode ser melhor fazer logo o seu melhor, errar rápido, consertar rápido e seguir em frente, no caminho certo apontado pelo erro. 

A cultura de massa nutrida no século XX substituiu a cultura mitológica e religiosa que dominou corações e mentes por séculos. Essa cultura da massa agora está sendo substituída, de forma muito mais rápida, por um multiculturalismo de miniculturas, de pequenas redes: a civilização do nicho. 

Você pode sentir desconforto com tantas mudanças. Mas a comunicação ficou mais fácil, não ficou mais difícil. Aproveite. 



Nizan Guanaes para JC-RS

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Seis conselhos de Ram Charan para uma administração eficaz


Seus livros, quase todos best-sellers, mostram o lado prático dos negócios. Atuou nos bastidores de grandes corporações, como DuPont, General Eletric, Novartis, Home Depot, 3M, Ford, Duke Energy e Verizon. Aconselhou homens poderosos do mundo dos negócios (incluindo Jack Welch) e foi apontado pela revista Business Week como um dos "10 melhores consultores para cursos in-company".
O invejável currículo pertence ao professor indiano Ram Charan, um dos mais admirados conselheiros em gestão do mundo. Em passagem pelo Brasil, o coach esteve com empreendedores e executivos de todo o país e, para nossa felicidade, listou alguns princípios que podem fazer a diferença para o sucesso das empresas.
1 - Olhe para o horizonte e identifique tendências
A execução das tarefas na empresa é importante, mas é preciso estudar o ambiente externo para ir além dos limites da organização. É necessário ficar de olho no horizonte e detectar as tendências ao redor. Para identificar movimentos, converse com pessoas que sejam diferentes de você. "Não é lendo livros, mas olhando pela perspectiva dos outros que detectamos as tendências", afirma Charan. E para o coach, esse é um dos segredos das companhias mais bem-sucedidas. "Seja qual for o seu modelo de negócio, descobrir tendências e olhar para fora sempre pode trazer bons resultados. A internet hoje facilita as coisas. Por isso, seja global".
Ram Charan
Imagem: divulgação

2 - Defina prioridades dominantes
É preciso definir três ou quatro prioridades que ajudem atingir sua visão e sua estratégia. Se você conseguir detectar quais são elas, com certeza, vai conseguir reverter isso em resultados. "As pessoas que são excepcionais na execução não se distraem fazendo mil coisas ao mesmo tempo", esclarece Charan. O consultor destaca que Bill Gates, por exemplo, quando começou, colocou apenas uma prioridade: um computador por pessoa. "A partir daí, as coisas começaram a funcionar com eficiência", destaca.
3 - As pessoas certas, nas funções certas
Os profissionais não precisam ser perfeitos, mas precisam estar felizes e satisfeitos. Eles precisam estar à vontade no trabalho que estão realizando. "O seu maior multiplicador é ter a pessoa certa no lugar certo", afirma Charan. No entanto, ele lembra que é fundamental, independente do talento de cada líder ou funcionário, saber trabalhar em conjunto. "Para convocar um jogador é preciso que ele seja muito bom, mas também é preciso que ele saiba jogar em equipe", indica.
4 - Ligue as pessoas, as estratégias e o orçamento
Para que a ligação entre essas três vertentes seja realizada, é fundamental a reflexão sobre as competências necessárias para o negócio dar certo e as competências que não possuem tanta importância. Essa reflexão, alinhada com o orçamento disponível, trará a definição das melhores estratégias para serem colocadas em prática. Ram Charan sugere duas perguntas que todo CEO deve fazer:
- Quais competências não temos e quais precisamos ter para nossa estratégia decolar?
- Como mudar o orçamento para o ano seguinte?
5 - Avalie o desempenho de olho nas causas
"Ache as causas de por que o desempenho é bom e por que o desempenho não é bom", ensina Charan. O coach explica que não é bom tirar conclusões precipitadas. Às vezes, inclusive, a meta não foi alcançada, no entanto, se o mercado diminuiu e a empresa foi melhor que os concorrentes, essa performance deve ser premiada por ter minimizado os efeitos negativos. Ele explica que é importante avaliar o desempenho de tempos em tempos e recompensar os bons trabalhadores.
6 - Treine, treine e treine
A execução não é uma disciplina dificílima, mas necessita de muito treino para atingir a prática. Para Charan, existem empresas que fazem muito bem isso, como: Apple, Amazon e até as brasileiras Vale, Natura e Ambev. Por isso, ele assegura: "quando você treina, desenvolve hábitos que se tornam instintivos". 
Fonte: Administradores.com

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Como calcular a rentabilidade da sua empresa?

Mulher segura calculadora
     A rentabilidade é um importante indicador de desempenho de um negócio. Serve para medir o potencial que o negócio tem em se pagar, com base no investimento realizado em sua aquisição ou estruturação.

Para se chegar à rentabilidade, basta dividir o lucro da empresa, aferido em um determinado período de tempo, pelo valor do investimento inicial (ou o valor atual da empresa). O resultado, em percentual, representará a rentabilidade deste negócio no período correspondente.
Para exemplificar, imagine uma franquia montada há um ano no valor de R$ 350 mil, que gere lucro mensal de R$ 7 mil. Se dividirmos o lucro pelo investimento, chegaremos a 2%.
Para entender melhor o que este número nos diz, vale compararmos com as rentabilidades pagas em outros investimentos em bancos, por exemplo. Como uma caderneta de poupança ou mesmo um CDB paga, atualmente, menos de 1% ao mês, o valor calculado acima parece um bom resultado.
No entanto, vale sempre lembrar que um investimento como este, em um banco, possui risco muito menor do que se investir em um negócio próprio ou franquia. Além disso, a aquisição em bancos ou títulos nos gera liquidez, ou seja, maior velocidade de transformar o investimento em dinheiro. Assim, podemos esperar como boa rentabilidade para um negócio no mínimo de 2 a 3 vezes a rentabilidade média de um investimento conservador em um banco.
O acompanhamento da rentabilidade permitirá saber se sua empresa está lhe trazendo retornos atrativos e assim tomar decisões de alterações no sistema de gestão, busca por aumento nas vendas ou nas margens, corte de gastos, a abertura de mais unidades ou mesmo a venda da empresa.
Outro indicador bem próximo à rentabilidade é o prazo de retorno, ou também conhecido como pay back. O prazo de retorno de uma empresa é o inverso da rentabilidade, calculado pela divisão do investimento pelo lucro de um período. Com base nos números do exemplo acima, dividiríamos os R$ 350 mil por R$ 7 mil, chegando-se a 50 meses de retorno. Para alguns, é uma análise mais fácil do quanto a empresa está se pagando.
Vale sempre lembrar que estes são cálculos simples, sem uso de matemática financeira. Portanto, que tal fazer suas contas e ver o quanto o seu negócio está lhe trazendo de retorno?
Maurício Galhardo é especialista em administração financeira e 
sócio–diretor da Praxis Education.
Fonte: Exame.com

terça-feira, 22 de maio de 2012

Mitos e fatos de um negócio


Abrir o próprio negócio é um dos maiores sonhos de um brasileiro. Dizem que o Brasil é um dos povos mais empreendedores do mundo. Será mesmo?
 


De acordo com o relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) o Brasil é um dos dez países mais empreendedores do mundo. Mas também temos barreiras que impedem o empreendedorismo.Podemos citar:
- as altas taxas de juros 
- custo Brasil
- falta de estrutura: rodovia,portos, aeroportos
- mão-de-obra desqualificada
- corrupção
- falta de capital para investimento

Estes são os principais gargalos do nosso empreendedorismo.


Fonte: Sebrae.com

sexta-feira, 18 de maio de 2012

As lições de empreendedorismo de Mark Zuckerberg


Mark Zuckerberg
Ele tem 28 anos, estudou em Harvard, sua vida virou filme e sua empresa é uma das mais conhecidas do mundo. Mark Zuckerberg está no patamar que quase todos os empreendedores desejam para os seus negócios: a entrada na bolsa de valores. Em uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) com mais de 400 milhões de ações, o Facebook levantou 16 bilhões de dólares.
Apesar das polêmicas em que se envolveu, - especialmente no começo da empresa, como a briga com o co-fundador brasileiro Eduardo Saverin-, o exemplo de Zuckerberg não pode ser ignorado. O empresário tem algumas lições de empreendedorismo que podem servir para quem está comandando um negócio ou começando uma startup.
Com a ajuda de Yuri Gitahy, especialista em startups e fundador da Aceleradora, que ajuda pequenos negócios inovadores, Exame.com listou três lições do fundador da rede social.
1. Ter o respeito de sócios e investidores
A discussão sobre o quanto Mark Zuckerberg ainda detém do Facebook gerou várias polêmicas e há quem diga que o empresário não quer dividir o controle da empresa. Para Gitahy, isso demonstra uma confiança extrema dos sócios em Zuckerberg. “Apesar do Facebook já ter muitos sócios e fundos de investimento, Mark Zuckerberg detém mais de 60% do capital votante até o IPO da empresa. Isso significa que grande parte dos sócios confia em Mark a ponto de deixarem que ele tome decisões em nome deles”, explica.
Inspirar confiança em quem participa do seu negócio é essencial para garantir que sua voz continuará valendo nas decisões estratégicas e importantes da empresa.
2. Saber aceitar sugestões
A intuição é companheira constante de quem empreende. Em meio a muitas incertezas, as startups costumam apostar no instinto na hora de tomar decisões. Na carreira de Zuckerberg, até agora, isso se mostrou muito positivo. “Seja na mudança do nome da empresa (de thefacebook para facebook, sugerida por Sean Parker) ou na inspiração constante pelo trabalho de Steve Jobs, Mark Zuckerberg mostrou que sua intuição tem grande peso nas decisões que toma”, afirma.
Este tipo de atitude é fundamental principalmente em momentos de crise. Uma decisão rápida e acertada pode mudar uma imagem negativa do público sobre a companhia.
3. Estar pronto para mudar de rumo
Não ficar preso a uma só estratégia é um dos pontos que Gitahy aponta como inspiradores do Facebook. “Zuckerberg fez mudanças grandes na direção do Facebook e algumas foram particularmente responsáveis pelo sucesso de hoje”, afirma.
Os exemplos vão desde tomar a decisão de expandir a rede social para fora das universidades até abrir sua plataforma para que fossem desenvolvidos softwares com base no Facebook. Não acreditar em uma única estratégia para sempre é uma das lições de Zuckerberg para os empreendedores.
Fonte: Exame.com


domingo, 13 de maio de 2012

Ações simples para atrair profissionais competentes


Não é de hoje que observamos a preocupação das empresas em atrair talentos. Na realidade o assunto é antigo, muito antigo. Gente competente e talentosa sempre foi valorizada e contou com atenção especial de seus empregadores. É assim desde que a revolução industrial britânica apresentou ao mundo o embrião daquilo que conhecemos como o capitalismo moderno.
Mas o fato é o tema se tornou um imenso “lugar comum” entre especialistas e atores do universo empresarial. No meio disso, como sempre, modinhas e mais modinhas de gestão. O mesmo ''bobajal'' de sempre, tentando rebatizar com novas terminologias aquilo que já se conhecia há décadas, na esperança de se apossar da autoria de algo “novo” e “revolucionário” e com isso faturar. Ok é legítimo. Contudo, a observação crítica disso também se faz necessária.
Recentemente escutei um relato onde uma empresa em busca de uma determinada certificação – algo como “a melhor empresa para se trabalhar” lançou um programa interno onde pressionava seus colaboradores a passar ao menos um final de semana por mês em companhia de seus familiares numa espécie de colônia de final de semana, oportunidade na qual poderiam interagir, trocar experiências e com isso criar uma comunidade própria.
Até poderia ser interessante para alguns (apenas alguns), caso não fosse compulsório.
A maioria das pessoas competentes que conheço, jamais tentaria obter uma vaga em uma empresa como essa.
O fato é que atrair talentos, além de estratégico para os negócios, pode significar a diferença entre o êxito e o vinagre em um empreendimento. Mas para isso acontecer, em um contexto onde uma empresa conquista a atenção e o interesse dos melhores profissionais do mercado, poderíamos deixar de lado as modinhas e os invencionismos corporativos, e partir para algo mais óbvio, elementar e efetivo, que na realidade começa no cotidiano, preferencialmente com aqueles que já foram selecionados.
Vamos lá:
1. As pessoas querem ser respeitadas. Elas podem ser convocadas a encarar intensas jornadas de trabalho e assumir pesadas responsabilidades, mas o trato pessoal com essa gente merece e deve ser feito com cuidado. Chefes arrogantes e broncos espantam gente competente;
2. Fique atento ao comportamento dos líderes que vocês mesmo contratou, tirando as suas próprias conclusões sobre como conduzem suas equipes. Seja implacável com sociopatas corporativos, egocêntricos e arrogantes. Mas por favor, não se contente com os manuais da boa gestão, em lugar disso atue com firmeza.
3. Não incomode seus colaboradores com mudanças permanentes, desnecessárias e contraproducentes, só porque uma outra novidade surgiu no último evento corporativo. Mudanças causam stress, esgotamento e descontinuidade em fluxos e processos que poderiam estar avançando a contento, portanto só as implemente quando são realmente essenciais.
4. Cumpra com suas promessas relacionadas ao desenvolvimento profissional. Neste contexto trabalhe sempre com a verdade. Não invente e alimente ilusões. No lugar disso convide a todos a enfrentar a realidade vigente, dedicando a energia do grupo para transformá-la.
5. Implemente de uma vez por todas o conceito de meritocracia, e em seguida seja radical na sua sustentação.
6. Poupe a você mesmo e principalmente a sua equipe de trabalhar com incompetentes e preguiçosos.
7. Não puna os erros daqueles que erraram tentando acertar ou construir algo que poderia ter dado certo. Uma atmosfera de temor só serve para atrofiar a capacidade empreendedora do grupo.
8. Evite (ou fuja) de julgamentos comportamentais, sem fatos comprováveis ou evidências objetivas e específicas. Diante deste tipo de cenário, as pessoas costumam se preocupar mais em encarnar personagens do que em realizar.
9. Por último remunere da melhor forma possível, dividindo os bons resultados, por mérito, naturalmente.
Gustavo Chierighini

sábado, 12 de maio de 2012

Líder ou Gestor; Qual o melhor


Nos últimos anos, intensificou-se a exigência por um ambiente de trabalho saudável dentro das empresas. Vemos diversas literaturas sobre isto como “Great Place To Work”“As 150 Melhores Empresas para se Trabalhar”e se procurarmos este assunto em sites de busca encontraremos milhões de informações sobre a forte demanda por ter um clima organizacional favorável em prol de ótimos resultados financeiros. O grande responsável pelo equilíbrio entre ambiente de trabalho agradável e alta performance é um só: líder.
E o que realmente acontece no mundo corporativo?
Numa pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Coaching, 84% das pessoas que trabalham nas empresas desempenham apenas 60% de seu potencial. Por quê? Qual é a relação com a liderança?
Segundo Abraham Maslow, todo ser humano almeja a realização pessoal, que só ocorre quando a pessoa está motivada e se sente pertencente a algo importante. Vale lembrar que a motivação é intrínseca, ou seja, ninguém consegue motivar alguém, mas sim, estimular.
papel do líder é oferecer desafios aos seus colaboradores de forma a estimular a sua motivação e, ao mesmo tempo, dar sentido aos desafios oferecidos. O que gera um forte vínculo do colaborador com a organização tornando-o cada vez mais comprometido com os resultados a serem atingidos.
O verdadeiro líder dá poder ao colaborador e com isso gera um ótimo clima organizacional e resultados excepcionais. Muitos chefes e gestores não fazem isso, logo não conseguem a alta performance.
De acordo com o banco de dados da Muttare, consultoria de gestão, os dois principais estilos de liderança são:
Estilo modelador: (78,2% dos casos) consegue fazer que seus colaboradores façam suas tarefas da mesma forma como ele faria, não aceitando formas diferentes de execução. Se não consegue convencer o colaborador a fazer do seu jeito, torna-se autoritário.
Estilo afiliativo: (66,8% dos casos) com a justificativa de manter um clima agradável, evita o conflito a todo custo. Coloca “panos quentes” em situações em que demandariam um posicionamento, e como “protege” os seus colaboradores de pessoas ou situações “ruins”, sua equipe tem grande dificuldade de crescer na organização.
Com estes resultados, podemos afirmar que o modelador cria clones evitando a inovação e o afiliativo cria dependentes que não pensam por si. Os dois fazem um grande estrago nas organizações. Estes estilos não agem com foco na visão da empresa nem de acordo com os valores dela e sim por interesses próprios. Colocam a si em primeiro lugar.
Desta forma, o que você gostaria de ter em sua empresa: gestores ou líderes?
                                                                                                                                  Roberta Yono Ebina

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Motivação para conquistar resultados

A sensação de motivação é determinada basicamente por quatro fatores: fisiológico, intelectual, emocional e relacional

Um dos maiores desafios dos gestores é manter em alta a motivação da equipe sob seu comando, já que este fator influencia não somente o ambiente de trabalho, mas também os resultados da empresa. A sensação de motivação é determinada basicamente por quatro fatores: fisiológico, intelectual, emocional e relacional. A interação entre eles é que vai gerar a conduta do profissional.
equipe-motivada-350Exemplifico a situação: em Pelotas trabalhei com Valdir, ele era gerente regional na época e estava no comando de aproximadamente 400 funcionários. A postura dele diante da equipe era de “coleira curta” e liderava com consciência dos atos de todos. Valdir era direto e pessoal e destacava pontualmente as qualidades de seus subordinados, explicando por que esse ou aquele profissional tinha sido designado para determinado projeto ou função. Desta maneira, a equipe era motivada num tom suave de desafio. O resultado era um grupo confiante e ciente de que poderia recorrer à ajuda de Valdir no momento que precisasse.

A motivação, porém, como disse, é construída a partir de vários fatores. O primeiro deles, o fisiológico, significa proporcionar um ambiente e/ou equipamentos de trabalho adequados às necessidades do corpo. Isso envolve um clima agradável, proteção de agentes externos, estação de trabalho ergonômica, sem excesso de ruídos etc. O segundo fator, o intelectual, não se resume somente à capacitação técnica da equipe, mas também na relação entre desafio/rotina estabelecida pela cadeia de atividades solicitadas pelo líder. O desafio na medida certa é importante para estabelecer um vínculo entre as pessoas e desenvolver a sensação de segurança em construir um projeto factível. 

Os dois últimos fatores, emocional e relacional, estão muito atrelados. Ambos são ligados às relações interpessoais no trabalho e vida pessoal. No trabalho, isso envolve o relacionamento harmonioso com pares, subordinados e superiores, o clima organizacional e um sistema de comunicação interna eficiente. Na vida pessoal, o equilíbrio nas relações com familiares, amigos e parceiros é importante para o bom desempenho do ofício também. Além disso, o líder tem um dever extra, o de perceber desequilíbrios em membros da equipe, entender os problemas e ajudar a resolve-los.

Uma união proporcional destes fatores aliados a uma liderança exemplar geram equipes de sucesso. Os valores de cada profissional deste time devem estar alinhados aos valores da empresa para que sejam somados ao comportamento dos funcionários, do líder e, finalmente, com a cultura organizacional ali presente. Quando essa união é real o sucesso produtivo é certo e dificilmente resulta em estagnação profissional ou intrigas na equipe.

Bernt Entschev

quarta-feira, 9 de maio de 2012

É possível ter mobilidade sem abrir mão da segurança?

A popularização de smartphones e tablets coloca empresas e consumidores diante de um dilema: como adaptar soluções de pagamento e outras transações financeiras à era da mobilidade – sem abrir mão da segurança? Buscar as possíveis respostas é um dos objetivos do 5° Fórum Internacional de TI Banrisul, que começa nesta quarta-feira, em Porto Alegre. Realizado no Teatro do Bourbon Country, o evento promete reunir especialistas nacionais e internacionais em torno do tema “Mobilidade e Segurança: o desafio da convergência digital”.

smartphone-user350Segundo Jorge Krug, superintendente de TI do Banrisul, o desafio de viabilizar a mobilidade com segurança está presente nas mais diversas áreas – governamental, jurídica indústria e serviços. “É um processo que está ocorrendo no mundo todo e é impossível impedir a penetração disso. Nós queremos fomentar essa discussão ao promover o evento”, afirma. 

O primeiro dia do fórum trará painéis que abordam as tendências de mercado digital, as novas fronteiras jurídicas e as iniciativas sobre o assunto na esfera governamental. Outro painel, este com representantes de grandes empresas como Nokia, Samsung e RIM/Blackberry, irá debater as fronteiras tecnológicas dos dispositivos móveis. No segundo dia, os caminhos da indústria e serviços diante da convergência digital e os avanços tecnológicos da mobilidade e segurança serão abordados pela manhã. À tarde, Luiz Guilherme Roncato (MasterCard Worldide), Frederico Burgos (Banco do Brasil) e Rodrigo Evangelista de Castro (Caixa Econômica Federal) debaterão com Ivandré Medeiros, do Banrisul, no painel “Negócios eletrônicos e mobilidade”. O dia termina com assuntos relacionados ao novo comportamento das pessoas diante da cultura da convergência.

Krug acredita que o fórum ajudará a difundir uma nova atitude entre os usuários de internet – evitando que eles caiam em fraudes. “Estamos preocupados em levar a cultura da conscientização, de forma que as pessoas tenham noção de um novo modelo de normas, regras e políticas institucionais que estão se transformando junto com a internet móvel”, explica ele.
Fonte: Exame.com

sábado, 5 de maio de 2012

Controle melhor as finanças de sua empresa


O controle das finanças é a coluna vertebral de uma empresa. Ele é a base para que o empreendimento opere e gere lucro. A base desse controle é o fluxo de caixa, que contabiliza o que está entrando e saindo de dinheiro, e mostra o saldo disponível para uso. Além disso, ele permite saber quanto a empresa está gerando e se ela está no caminho certo. Muitas outras tarefas, porém, fazem parte desse controle financeiro. Saber como avaliar custos, desenvolver estratégias para aumentar as vendas ou planejar os gastos com estoque também são ações das quais a gestão eficiente das finanças do seu negócio dependem.
Saúde financeira
Para deixar mais claro o que isso significa, o especialista em finanças para pequenas empresas, Joseph Anthony, tem 10 recomendações para pequenos empreendedores saberem como lidar melhor com os números e manter um fluxo de caixa positivo e rentável. O artigo traz algumas ideias de como melhorar a saúde financeira do seu negócio e saiu no blog Pensando Grande, da Microsoft.
1. Saiba quais são os seus bens
Para saber exatamente qual o valor real dos equipamentos, móveis, imóveis e outros pertences da sua empresa e dos seus negócios, você tem que levar em consideração as mudanças que o valor desses bens sofreram com o tempo. Muitas empresas pequenas ocupam um ponto que vale mais do que a própria empresa.  Também é bom acompanhar a desvalorização de bens (ou depreciação), como computadores e móveis de escritório.

2. Saiba quais são os seus custos
Tudo o que a empresa deve não é tão fácil de calcular quanto a conta do aluguel. Existem os impostos sobre os salários dos funcionários, que podem ser menos óbvios, mas podem fazer uma bela diferença no resultado do fluxo de caixa. Empréstimos são uma obrigação clara, mas é importante saber quanto do pagamento representa os juros, por exemplo.

3. Saiba quanto custa para produzir o que você vende
Se você compra mercadorias prontas e as revende, esse valor é fácil de calcular. Se você tiver que calcular todos os fatores que entram na fabricação de um produto, como a mão-de-obra ou matéria-prima, o cálculo será bem mais complexo.

4. Saiba quanto custa para vender o que você vende
Gastos com propaganda, mão-de-obra, armazenamento e outras despesas devem ser detalhadamente conhecidas. Saber quanto custa para vender o seu produto é tão importante quanto saber quanto custa para fabricá-lo.

5. Conheça sua margem de lucro
A margem de lucrio se calcula dividindo as vendas totais pelo lucro. Se a sua margem de lucro for quase a mesma todos os meses ou estiver aumentando, você está cobrando os preços certos (aqueles que refletem o que você gasta para vender ou produzir). Se a margem diminuir com o tempo, você terá que ajustar seus preços ou seus custos.

6. Saiba qual é o seu índice de dívidas
Esse valor permite que você saiba quantas coisas na sua empresa pertencem a outras pessoas. Se esse índice subir, pode ser um mau sinal. Pode significar que você está expandindo, mas também pode indicar que você perdeu o controle.

7. Saiba qual é o valor das suas contas a receber
Esse é o total de dinheiro que devem a você. Se aumentarem as contas a receber, pode ser um aviso de que seus clientes não estão pagando. E nem sempre isso é tão óbvio quanto possa parecer. As bolas-de-neve crescem sem que as pessoas percebam.

8. Calcule quanto tempo leva para você cobrar as contas a receber
Para calcular esse tempo, você precisa saber quantas vendas são feitas por dia, em média, e dividir esse número pelo número de contas a receber. Ele mostra quantos dias sua empresa funciona como um “banco” para as pessoas que devem a ela.

9. Saiba quais são as suas contas a pagar
Se há um aumento nas contas a pagar, isso pode estar refletindo uma demora maior para pagar essas contas ou um aumento das compras. Um aumento não planejado ou sem controle, porém, pode ser um alerta de que a saúde financeira da sua empresa está entrando em crise.

10. Saiba o que está acontecendo com o seu estoque
Há momentos em que é bom manter um estoque grande. Se, por exemplo, os preços das mercadorias que sua empresa vende, ou usa na produção, estiverem baixos, é uma boa ideia investir no estoque. Acompanhar o seu estoque e quanto tempo demora para ele ser vendido pode dizer se os seus negócios estão crescendo ou encolhendo, além de dizer também quanto dinheiro poderia ser usado em outros pagamentos ou investimentos, mas que foi gasto com o estoque que agora está parado.

Para quem não tem prática com contabilidade, o controle das finanças pode ser feito por um contador profissional ou com a ajuda de programas de computador especializados para a gestão financeira. Dedique-se à área da sua empresa com a qual você tenha mais experiência e afinidade, como consquistar clientes.
Fonte; Blog da Caixa