quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Crie metas em 2012 para seu negócio

Criar metas para a sua empresa realizar no próximo ano é um desafio, não é? O problema não é apenas pensar nas metas, e sim cumpri-las. O empreendedor, assim como uma pessoa física, só pode fazer promessas que sabe que terá capacidade de honrar. Para ajudar a traçar metas corretamente confira cinco dicas de como organizar uma lista factível de planos para 2012, racionalmente montada e com critérios.

Específicas

Use estes primeiros dias do ano para redefinir uma estratégia para melhorar seu posicionamento no mercado no ano que vem. Reduzir a inadimplência também é uma boa dica para começar 2012. Você precisa tornar as suas metas menos genéricas, e sim mais detalhadas.

Mensurável

Faça um balanço de como a sua empresa se saiu este ano no mercado. Você pode medir aspectos como unidades físicas, monetárias ou margens de contribuição.

Atingível

É bom sonhar alto. Isso estimula a motivação no trabalho. Mas tome cuidado com o que planejar. Se você insistir em algo que não tem como acontecer, a frustração tomará conta da motivação, e o feitiço virará contra o feiticeiro.

Realista

Investir dinheiro e energia em uma coisa que não irá acontecer é jogar tempo e produtividade fora. Para ter sucesso no negócio e lucrar, você precisa ter planos possíveis de serem realizados. E principalmente planeje ações que tragam lucro para o negócio.

Tangíveis

Não se esqueça de colocar prazos em suas metas. Parece que você irá cumpri-la em curto prazo, mas os dias passam rápido demais e, quando você menos perceber, 2012 também já vai ter acabado, e as promessas não vão ter saído do papel.

Fonte: Administradores

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Gestão do Conhecimento nas Organizações


Práticas de gestão do conhecimento não são apenas modismos da administração moderna. Não é de hoje que as empresas já a utilizam como ferramental de capacitação profissional. Temos inúmeros exemplos de mestres que passam os ofícios de sua profissão a seus aprendizes, desde os grandes mestres da arte como Da Vinci ao um simples carpinteiro em sua oficina rudimentar.
A economia mundial já viveu vários ciclos marcados pelas revoluções Agrícola e Industrial e, mais recentemente, pela Revolução da Informação. Na Revolução Agrícola, o poder político e econômico baseava-se na posse da terra. Já na Revolução Industrial, o determinante era o capital financeiro. Nela, passamos pela eras da produção em massa, da eficiência, da qualidade, da competitividade. Agora, em plena Era da Informação o que pesa é o conhecimento.
O saber e o aprender sempre foram as molas propulsoras da humanidade. Dados, informações e conhecimentos sempre existiram em todas as organizações, sejam elas do primeiro, segundo ou terceiro setor. O que há de novo nesse processo é entender o conhecimento como capital intelectual ativo das instituições. Saber geri-lo, conservá-lo, disseminá-lo, combiná-lo, criar e aplicar o conhecimento é fundamental para obter sustentabilidade e vantagem competitiva, por meio de melhorias, inovação e aumentando a qualidade de vida das pessoas, nesse mundo de constantes mudanças. Por isso é necessário que os gestores estejam abertos à criação de um ambiente favorável ao apoio de práticas que levem à formação de mais conhecimento, permitindo a captura e o filtro desse saber por meio de processos, métodos, práticas, ações e de sistemas internos de compartilhamento entre seus parceiros.
A grande questão é: onde está armazenado todo esse conhecimento? Ele está em toda parte, na cabeça das pessoas. É o conhecimento tácito, ou seja, aquele que foi formado pela vivência e pela interpretação e pela aplicação constante de dados e informações. Como transformar esse saber em conhecimento explícito, aquele que pode ser formalizado, armazenado, transportado, utilizado e mensurado? Somente com o gerenciamento de todo esse capital intelectual coletivo. Daí a necessidade da gestão do conhecimento!
Com a velocidade das transformações e a atual complexidade dos desafios, ganhar longevidade nesse mercado inconstante não é tarefa fácil. Empreendimentos públicos e privados devem antecipar suas estratégias aos fatos, precisam ser pró-ativos em suas decisões e reinventar-se a cada dia.
O que garante a segurança na tomada de decisões é a disponibilidade de todas as informações e conhecimentos possíveis. Quando esse capital intelectual está inacessível, disperso ou desorganizado, o futuro torna-se temeroso, incerto. A gestão do conhecimento veio em auxílio dos empreendedores no desenvolvimento de soluções relacionadas à competitividade e inovação nas empresas.
O cerne da gestão do conhecimento é justamente preocupar-se com a organização do conhecimento humano para que esse possa ser usado de maneira inteligente, gerando mais valor e aumentando o desempenho e a vantagem competitiva. Cabe à GC (Gestão do Conhecimento) criar, identificar, recolher, organizar, armazenar, integrar, partilhar, difundir, transferir, socializar, usar e explorar toda informação, filosofia, política, cultura, valores, normas, procedimentos, rotinas, processos, práticas e experiências dos colaboradores.
Muitos profissionais, com seus saberes individuais, deixam de trocar experiências entre si, impossibilitando o encontro de soluções na base da pirâmide e impedindo a implementação de uma boa gestão do conhecimento. Apoiada na participação ativa da alta administração, a GC coloca todos trabalhadores em contato constante, criando comunidades de aprendizado mútuo, disponibilizando a informação, na hora e no lugar acessível para cada necessidade, evitando retrabalho e sem duplicidade de esforços.
A gestão do conhecimento estimula os indivíduos a buscarem e compartilharem seu capital intelectual, de acordo com suas habilidades, por meio de ferramentas criadas para esse fim como, por exemplo, redes internas, portais, conversas informais, grupos de trabalho, lições aprendidas, comunidades de práticas, assistência a colegas, análise de rede social, colaboração em rede, narrativas, educação corporativa, inteligência nos negócios, processo de criação e inovação e gestão de intangíveis. O resultado se materializa na aplicação desses saberes cotidianos no ambiente de trabalho.
Os benefícios são inúmeros tanto para a pequena empresa como para as gigantes multinacionais e até governos e o melhor: está disponível para qualquer tipo de empreendimento. Basta vontade de crescer e aprender sempre. Em primeiro lugar, as instituições ganham agilidade e mais capacidade de resposta aos problemas imediatos, tornam-se mais competitivas e rentáveis. Os trabalhadores, por sua vez, sentem-se valorizados e motivados. Isto aumenta o seu rendimento produtivo, auxilia no desenvolvimento de competências e facilita a comunicação entre os pares. Esses perdem o medo natural de compartilhar ideias geradoras de inovação e de enfrentar novos desafios. Além disso, a GC também propicia conscientização do pessoal em torno do negócio, criando e aplicando o conhecimento em novos produtos, nos processos, na execução de tarefas para atingir a excelência operacional, no atendimento ao consumidor etc. Tudo isso agrega valor à organização.
Para as empresas, a GC melhora a capacidade de atrair profissionais comprometidos com resultados de longo prazo, com conhecimentos e habilidades diversas, gera empregabilidade, diminui a rotatividade, estimula a criatividade e a vontade constante de aprendizado. Otimiza, ainda, os processos internos e os fluxos de trabalho. Desta forma, a gestão do conhecimento gera valor às organizações, diferenciando-as das demais. Propicia um melhor aproveitamento do conhecimento já existente, contribui para a redução de custos, para o aumento de competitividade e receita. Também os investimentos em capacitação profissional acabam por retornar mais rapidamente.
A agilidade nas respostas e o comprometimento são notados pelos clientes que percebem a sensível melhora no atendimento e na qualidade dos serviços, ou seja, quando uma decisão é tomada com mais segurança, rapidez e competência há uma melhor obtenção de resultados percebidos. Outra vantagem é conhecer os pontos fortes e fracos da organização para buscar a correção de rumos e a melhoria contínua.
Invariavelmente, empreendimentos bem sucedidos são aqueles nos quais a gestão do conhecimento faz parte do ambiente e de sua cultura organizacional. Em outras palavras, faz parte do seu DNA, isto é, está intrínseca nos processos, sistemas, comportamento e valores. São aqueles que utilizam a GC como recurso estratégico para gerar vantagem competitiva e aumentar o valor de mercado. São os que incorporam essa inteligência coletiva à tecnologia, atendimento, produtos e serviços. Exemplos não faltam, Apple, IBM, MPX, Tetrapak, Natura, Correios, Petrobras, Vale, entre muitas outras. Essas empresas já entenderam que o conhecimento é um gerador de riquezas, é um fator fundamental para mantê-las competitivas no mercado, fortalecer suas competências e melhorar seu desempenho. Esse capital não tem preço, portanto, não pode ser negociado!
Fonte; Portal Administradores

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Atrair e Reter Talentos


Está cada vez mais difícil atrair e reter pessoas qualificadas ou com competências que ainda podem ser mais desenvolvidas em nossas empresas. O comprometimento é muito pequeno, dificilmente é possível ver um funcionário que veste a camisa da empresa, geralmente pedem demissão(ou simplesmente não aparecem mais) por diferenças míseras de dinheiro, sem pensar quais serão os outros benefícios, ou se esse novo emprego poderá dar alguma estabilidade na vida profissional.
Peter Drucker em entrevista para a Exame em 2003 disse:
Só se pode fazer duas coisas para atrair e reter talentos na sua empresa. Primeiro monte um tipo de organização para a qual as pessoas queiram trabalhar. A segunda é que toda a organização deve desenvolver talentos, entendendo que eles não são empregados e sim pessoal.
Porém, o que mais devemos fazer para tornar uma empresa em uma referência, aonde as pessoas queiram trabalhar? Hoje contamos nos dedos as empresas(de grandíssimo porte) em que as pessoas sonham todos os dias em trabalhar, mesmo sem saber como é realmente o ambiente interno.
Pessoas com talentos que se destacam são ainda mais difíceis de encontrar, pois talentos são aptidões naturais ou adquiridas ao longo da vida que o diferenciam da grande massa. As pessoas que já possuem aptidões naturais são difíceis de encontrar no mercado pois já devem ter sido muito bem contratadas bem no início da carreira, porém nas pessoas que adquiriram um talento ao longo da vida, ou que tem propensão a desenvolver um talento são as que devemos nos focar ainda mais. Indentificá-las pode ser muito difícil, mas não impossível.
Os principais ativos das empresas não são mais suas máquinas ou estoques, e sim seu capital humano, pois são estes que farão a diferenças em mercados tão homogêneos com brigas tão ferrenhas.
Como atrair estas pessoas? Fazer como o Peter Drucker disse pode ser uma solução, mas também pode-se “prometer” as coisas certas para as pessoas certas, como um bom salário, projeção de crescimento interno, participação nos lucros e etc. E para reter? É simplesmente cumprir tudo o que foi prometido.
Por que atrair e reter pessoas é tão importante para as empresas?
  • a mão de obra qualificada está escassa e a demanda por algumas áreas de conhecimento ou habilidades/talentos está cada dia maior
  • é considerada uma vantagem competitiva para a empresa ter programas de promoção internas e outros programas de treinamento
  • redução de custos: com a diminuição do turn over, manter as pessoas já treinadas e integradas na cultura organizacional
  • manter uma equipe unida com bom ambiente de trabalho
  • colaboradores com mais tempo dentro da empresa tendem a “vestir a camisa”
  • desenvolver capacidades que ainda não foram desenvolvidas
As empresas estão cada vez mais se conscientizando da importância de atrair e reter pessoas com capacidades diferenciadas, e as organizações que deixarem isso de lado, vão acabar sendo deixadas de lado por seus clientes por não desenvolverem capacidades e talentos diferentes de seus concorrentes, e com isso sumindo no mercado. E a sua empresa, o que faz a respeito disso?


Fonte; Blog do Empresário

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Administre o seu tempo


Um dos maiores desafios de quem tem que manter a produtividade em alta (que é o caso de todos os empreendedores) é administrar bem o tempo e conseguir conciliar o trabalho com a vida pessoal. Existem diversos cursos e livros sobre gerenciamento de tempo, mas o que pode ajudar você a, efetivamente, tirar o máximo proveito do tempo para cuidar do seu negócio?
Para os colunistas do site norte-americano Entrepreneur.com Joe Mathews, Don Debolt e Deb Percival, existem dois tipo de tempo: o tempo do relógio e o tempo real. No primeiro, um minuto tem 60 segundos, um dia tem 24 horas e um ano tem 365 dias. Mas no tempo real, isso é completamente relativo. Ele se arrasta ou voa dependendo do que você está fazendo. Com base nisso, eles pensaram em 10 atitudes que vão fazer o seu tempo render mais.
É tudo relativo
A boa notícia que essa diferença entre tempo do relógio e tempo real traz é que o tempo real, aquele que realmente importa para a nossa produtividade, é mental, ou seja, você o cria e o controla. Como empreendedor, você é afastado de sua atividades constantemente para resolver imprevistos. É praticamente impossível evitar as interrupções, mas você pode controlar quanto tempo irá gastar com elas, e quanto tempo vai dedicar às coisas que realmente importam, seja profissionalmente ou na vida pessoal.
Para fazer isso, pratique as seguintes técnicas:
1Acostume-se a usar uma agenda e anote todos os seus pensamentos, conversas e atividades para uma semana. Isso vai ajudar você a entender o quanto você consegue realizar durante um dia e para onde seus minutos preciosos etão indo. Você terá uma boa visão de quanto tempo é gasto realmente produzindo algo, e quanto é gasto em pensamentos, conversas e ações improdutivas.
2- Qualquer atividade ou conversa que seja importante para o seu sucesso deve ter uma hora designada para ele. Agende reuniões com você mesmo e crie horários que são dedicados aos pensamentos, conversas e atividades mais importantes.
3- Planeje-se para expandir em pelo menos 50% o tempo que você dedica a pensamentos, atividades e conversas que produzam mais resultado.
4- Tente agendar tempo para as interrupções. Utilize, por exemplo, o conceito de ter “horário comercial”. Ele é um sinônimo de “interrupções planejadas”.
5- Dedique ao menos 30 minutos de todos os seus dias para planejar o seu dia, e decidir o que quer realizar. Não comece a fazer nada sem fazer isso antes.
6- A cada atividade realizada, tome cinco minutos para refletir se você alcançou o resultado desejado. Se não, o que faltou? O que poderia ter sido feito diferente?
7- Saiba o momento de se isolar e não deixar ninguém o interromper quando você precisa se dedicar a algo importante.
8- Completando a dica anterior, saiba desligar-se dos canais de comunicação, como telefone celular, MSN, rádios ou e-mails. Não dê atenção instantânea aos outros se não for importante de verdade para o seu negócio.
9- Evite trabalhar com páginas de mídias sociais abertas.
10- Lembre-se de que é praticamente impossível fazer tudo o que você quer no tempo que deseja. Mantenha em mente que 20% de suas ações, pensamentos e conversas geram 80% dos resultados que você deseja.


Fonte; Blog da Caixa

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Motivação além do dinheiro


Uma das habilidades mais importantes que um empreendedor pode ter é a capacidade de motivar a sua equipe. Essa motivação não significa somente mais produtividade, mas é o nível de envolvimento de cada um com a empresa e o compromisso com o crescimento e o sucesso do negócio. Em mais de 20 anos de experiência como empresário, Ilya Pozin, colunista do portal norte-americano para pequenas empresas Inc.com, aprendeu nove coisas que são capazes de motivar muito mais que um aumento de salário. Sim, isso é possível. Veja como.
Seja generoso quanto aos elogios
Todo mundo gosta e é uma das coisas mais fáceis de fazer. Quando vem da diretoria, então, os efeitos podem ser significativos. Reconheça toda melhoria que perceber, e quando já estiver confortável com isso, tente elogiar seus funcionários na frente dos colegas.
Livre-se dos gerentes
Parece insensato? Tente. Remover o gerente ou supervisor de projeto pode deixar a equipe mais confiante e unida. Pior do que deixar um supervisor na mão é deixar o time todo na mão. Por isso, a liberdade de trabalhar sem um gerente direto fortalece esse sentimento de responsabilidade.
Faça deles as suas ideias
Ninguém gosta de receber ordens. Em vez de dizer às pessoas o que você quer que elas façam, pergunte a elas de uma maneira que as faça sentir como parte da ideia. Experimente trocar o “quero que você faça o seguinte” pelo “o que você acha se fizermos assim?”.
Não critique ou corrija
Ninguém quer ouvir que fez alguma coisa errada. Se você quiser desmotivar a equipe rapidamente, faça isso. Na hora de corrigir o trabalho dos subalternos, tente um enfoque mais indireto para que as pessoas reconheçam os próprios erros e aprendam com eles. Faça perguntas, como “será que essa foi a melhor maneira de resolver o problema?” ou “você tem alguma ideia de outra coisa que poderia ser feita?”.
Faça com que todos sejam líderes
Destaque as qualidades de seus melhores empregados e mostre a eles que, por causa de suas habilidades, você quer que eles sirvam de exemplo para os outros. Assim, você vai estabelecer um alto padrão de qualidade que vai ser seguido pelos outros.
Leve um funcionário para almoçar
Surpreenda a sua equipe. Não faça um anúncio formal sobre a adoção de uma nova política. Simplesmente escolha aleatoriamente um ou um grupo de funcionários e os convide para almoçar. Basta uma vez por semana. Ou uma vez por mês. Mas que seja periódico. É uma maneira fácil de mostrar que você se importa e reconhece o seu trabalho.
Ofereça pequenas recompensas
Reconhecimento e recompensas podem vir de várias formas: elogios públicos, jogos ou competições internas com base nos resultados. Essa estratégia pode custar pouco e dar mais um impulso à motivação. Experimente premiar com jantares, serviços de beleza ou troféus.
Organize festa da empresa
Coisas que são feitas em grupo têm o poder de permanecer. Tente organizar um piquenique, por exemplo, para comprovar. Pode ser festas de aniversário ou happy hour. Aproveite essas oportunidades para se aproximar e criar momentos de descontração para lembrar a equipe de que vocês estão juntos nessa.
Divida os ganhos – e as dores
Quando a sua empresa vai bem, comemore. Essa é a melhor hora para dizer o quanto você está satisfeito com o desempenho da equipe. Se houver decepções, compartilhe-as também. Se você espera um ótimo desempenho, seu time merece saber onde a companhia se encontra. Seja honesto e transparente, sempre.

Fonte: Blog da Caixa

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Três passos para reequilibrar as finanças

Passadas as comemorações de fim de ano, o que resta sobre a mesa são contas a pagar. Não chega a ser um problema para aqueles que programaram as despesas com antecedência. No entanto, muitos empresários – e empresas – abrem o ano já no vermelho. Como solucionar esse problema?

Segundo Isaac Pinski, diretor da Pinski Consultoria, o primeiro passo é adotar instrumentos básicos de planejamento financeiro: receitas, despesas e resultado. Resumindo, colocar tudo na ponta do lápis. Posteriormente, é necessário estabelecer prioridades para pagar as dívidas. “Começar por quem mais pressiona não é um bom critério”, ensina Pinski.

Segundo o consultor, o certo é mensurar quanto vai custar o não-pagamento de cada dívida — tanto o custo operacional quanto financeiro. “Se eu preciso de água na minha indústria e não pago a conta por considerá-la muito alta, posso causar a interrupção de toda a produção e ter um prejuízo ainda maior”, exemplifica. “O equilíbrio emocional ajuda a não tomar decisões precipitadas”, destaca.

Outro alerta feito pelo consultor diz respeito à obtenção de crédito no mercado. “Se tiver de buscar dinheiro para pagar as contas, lembre-se de que dinheiro custa dinheiro”, ressalta. É importante ter em mente que há preços diferentes e, por isso, não se pode ter preguiça para buscar o dinheiro mais barato possível.

Depois de equacionar as finanças, é importante fazer uma análise aprofundada do problema — causas, efeitos e soluções. É quando, segundo Pinski, devemos dividir o planejamento em três partes: passado, presente e futuro. “Preciso saber o que fez com que eu contraísse as dívidas (passado), mas ao mesmo tempo ter momentos de lazer (presente) e ganhar fôlego para o momento das vacas magras (futuro)”, detalha.

Confira os três passos que Pinski sugere para gerir as contas a pagar:

1 – O que é prioridade?
Nem tudo tem a mesma importância.
É preciso hierarquizar as dívidas.
“Quem mais pressiona” não é um bom critério

2 – Equilíbrio emocional
O nervosismo e a ansiedade afetam a tomada de decisões

3 – Passado, presente e futuro
O que fez com que eu contraísse tantas obrigações de desembolso?
Preciso viver, me divertir, mesmo que trabalhe sozinho
Os investimentos são como pulmões que darão fôlego no período das vacas magras

Fonte; Amanhã

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Lojas Virtuais



As lojas virtuais surgiram em meados dos anos 90 e são a face visível de uma verdadeira revolução no comércio. Nas lojas virtuais não há necessidade da presença física nem do comprador, nem do vendedor; lojas virtuais não necessitam do manuseio de papel moeda e, tampouco, necessitam da mercadoria no momento da transação. Nas lojas virtuais, a relação ocorre entre um comprador e um sistema hospedado em um computador localizado em qualquer lugar do planeta.


LOJAS VIRTUAIS - CONCEITO
Muito embora toda loja virtual seja um website, nem todo site é uma loja virtual, ou seja, nem todo site vende produtos ou serviços on-line. Existem inúmeras outras funções desempenhadas pelos sites além da venda direta, tais como divulgação institucional, compras, relações com fornecedores, treinamento de funcionários, e diversas outras. Esses sites não são considerados lojas virtuais, tendo em vista que lojas virtuais são sites de e-commerce, onde o cliente visualiza e escolhe seu produto, coloca no carrinho de compras e passa no caixa para realizar o pagamento, num processo totalmente on-line.

A IMPORTÂNCIA DAS LOJAS VIRTUAIS
A lojas virtuais desempenham um papel estratégico para qualquer negócio na Internet. É nas lojas virtuais que o visitante será apresentado aos produtos e, quiçá, vai se sentir motivado para realizar a compra. Partindo-se da premissa que os produtos são de interesse do visitante e estão sendo oferecidos a um preço justo, a decisão de compra vai depender da qualidade da loja virtual em transmitir informações precisas ao comprador; além da confiabilidade, segurança e facilidade de navegação encontrada.

O planejamento das Lojas Virtuais


A ESTRUTURA DAS LOJAS VIRTUAIS
A rigor, lojas virtuais são uma série de sistemas que vão interagir com o usuário; de tal forma que ele possa realizar ações que, preferencialmente, culminem com uma compra. Esses sistemas podem ser adquiridos de terceiros ou desenvolvidos internamente, mas é fundamental que funcionem a contento, dando respostas ágeis e eficientes aos usuários 365 dias por ano, 24 horas por dia. Você pode estar em um barco no Caribe comemorando o reveillon, mas suas lojas virtuais deverão estar no ar atendendo seus clientes.

A HOSPEDAGEM DAS LOJAS VIRTUAIS
O correto funcionamento das lojas virtuais, 24 hs por dia, 360 dias por ano depende primordialmente de um bom provedor de serviços de hospedagem. Não vale a pena economizar aqui. Mesmo porque, o custo desse tipo de serviço está bem acessível no Brasil, graças a grande concorrência de fornecedores de infra-estrutura.

LOJAS VIRTUAIS E SEGURANÇA NAS TRANSAÇÕES
No mundo de cimento, costuma-se dizer que nada é 100% seguro, tanto assim que nas lojas tradicionais existe uma margem de perdas considerada aceitável pelos comerciantes. Na Internet esse princípio também é válido mas é importante se precaver para minimizar o risco. Os problemas que ocorrem com mais freqüência no caso das lojas virtuais são a Clonagem da loja, Invasão de sistemas e acesso a informações sigilosas. Problemas que são evitados com a certificação do site, encriptação das informações e outras medidas de segurança já acessíveis ao empreendedor na Internet.

PARCEIROS FINANCEIROS E MEIOS DE PAGAMENTO

As Lojas Virtuais devem disponibilizar aos seus clientes diversas opções de pagamento. Tradicionalmente, o boleto bancário e o cartão de crédito são os meios mais disponibilizados pelos lojistas. Quanto mais opções de pagamento houver, melhor para os clientes, porém, existem considerações relacionadas a custos durante a montagem dos sistemas de pagamento e a escolha do banco e operadora de cartões que devem ser consideradas pelo lojista.


Fonte; e-commerce





quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O mito de Procusto e a neura da padronização: nem tudo precisa ser milimétrico


Narra a tradição grega que Procusto era um meliante que assaltava os viajantes, e que nesse ofício submetia as suas vítimas a um sofrimento no mínimo curioso. Ao serem colocados em um leito, os que eram menores que a cama eram esticados por cabos para que ali coubessem perfeitamente. Os maiores tinham as partes excedentes de seus membros decepadas.

Apenas com a ação do herói ateniense Teseu cessou tamanha barbárie, quando o algoz se viu preso lateralmente em sua própria cama, tendo sua cabeça e pés cortados pela espada de Teseu, experimentando a sua própria loucura.
Apesar de bárbara, como os contos de fadas da Idade Média, traz grande aprendizado a lenda, principalmente nas reflexões sobre a gestão das tarefas na administração pública. Assim como o sanguinário Procusto, por vezes somos açodados pela "Neura da padronização", em uma tentativa desmedida de padronizar tudo e todos, sob a desculpa da beleza, da ordem ou da justiça, enredados em um patológico Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) na vertente administrativa.
Não avaliamos as metas, os custos, os resultados na nossa sanha de padronização. Quando nesse estágio, partimos em uma busca militar de olhar de forma enfileirada nossos funcionários, documentos, mesas e tudo mais que esteja ao alcance de nossos olhos, onde confundimos padronizar com qualidade, em qualquer caso ou situação. Abusamos do virtuosismo da burocracia, antevisto por Max Weber e esquecemos que padronizar tem um custo, às vezes não mensurável. Por vezes, apenas padronizar não resulta em melhores serviços prestados, mas na satisfação do personalismo puro e simples, oriundo do bom e velho patrimonialismo.
A origem dos processos padronizados na execução de tarefas na gestão perde-se nos tempos, mas o modelo taylorista-fordista os aplicou com maestria na racionalização do trabalho, na chamada Administração Científica, em um mundo de ebulição de processos industriais que exigiam repetição, padronização e divisão de tarefas, na construção de um modelo fabril que se fez e sempre se fará necessário, construindo o mundo assim como o conhecemos.
A padronização tem grandes virtudes, como a replicação de modelos de forma plural, o controle do padrão de qualidade dos procedimentos e dos produtos, a otimização e especialização dos envolvidos, entre outros. Mas, também traz em si perdas... É uma abordagem, que tem seu momento próprio de utilização.
Ao padronizar, inibimos as vantagens da diversidade e da pluralidade, sufocando a subjetividade imanente de cada indivíduo e a sua capacidade de pensar e criar soluções. Padronizamos na aparência e ocultamos as essências de nossas equipes, a sua capacidade de mostrar seus talentos, diferentes e úteis, em um mundo repleto de incertezas e de novidades. Caímos nas armadilhas de tornar a padronização um fim e não um meio.
Ao contrário do salteador Procusto, que buscava padronizar o mundo a base da força, temos que entender que o mundo é o igual, e ao mesmo tempo, o diferente. E isso se aplica à gestão. Temos estruturas que se repetem, mas temos peculiaridades de pessoa a pessoa. E tanto a padronização das estruturas quanto a peculiaridade dos sujeitos tem as suas vantagens, cabendo aos dirigentes, pela magia de sua atitude, saber explorar o potencial de cada uma delas diante dos desafios concretos, para que não sejam sacrificados na cama criada por si, pelo herói da realidade. 
Fonte; administradores.com.br

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

3 dicas para os chefes se darem bem com a Geração Y


Irriquietos, insubordinados, informais... não se apegue a rótulos se você precisa coordenar uma equipe cheia de gente nova


São Paulo – Desde que se começou a ouvir falar da Geração Y, muitos rótulos foram pregados em suas baias e mesas de trabalho: irriquietos, insubordinados, informais e, sobretudo, infiéis – trocariam de emprego ao menor sinal de que poderiam se dar bem.
À medida que essa geração nascida na era da internet começou a se assentar no ambiente de trabalho, porém, muitos mitos foram caindo. É claro que lidar com esses jovens é bem diferente de administrar os já praticamente quarentões da Geração X, ou o pessoal ainda mais veterano.
No fundo, porém, a cabeça da Geração Y é mais fácil de compreender do que parece. É o que afirma o site americano Youtern.
Se você é chefe de uma equipe cheia de gente entre os 20 e os 30 anos, veja três dicas do Youtern para ser um bom líder:
Seja transparente
Poucas coisas irritam mais a Geração Y do que omitir informações ou simplesmente “mandar” que algo seja feito. Lembre-se: essa turma cresceu na era da internet, é bem informada e tem outra noção de privacidade, já que nunca conheceu um mundo sem Facebook, Twitter ou Google.
Por isso, seja o mais transparente possível ao comunicar suas decisões ou solicitar alguma tarefa. Eles vão questioná-lo mais, mas o lado bom é que, se comprarem sua ideia, vão se engajar com mais empenho.
Eles têm vida particular
Ser workaholic não faz a cabeça da Geração Y. Ver a vida inteira se resumir ao escritório... simplesmente não dá para eles, para desespero de muitos de seus chefes, o veteranos da geração pós-guerra ou mesmo os mais velhos entre os da geração X.
Para essas duas turmas, o compromisso com o trabalho é um dos valores mais preciosos, capaz de adiar férias, sumir do convívio familiar e nem saber o que é um final de semana.
Para a Geração Y, ter vida própria significa muitas coisas. Não se trata apenas de evitar ficar além do expediente. É sobretudo, inverter o modo como o trabalho é visto: é o trabalho que deve se encaixar no projeto de vida deles – e não o contrário.
Eles detestam lerdeza
Essa afirmação tem vários sentidos. O primeiro é que a Geração Y não gosta de burocracia, nem de lentidão nas decisões. Acostumados ao ritmo acelerado das novas tecnologias, os mais jovens simplesmente não entendem por que algo aparentemente simples precisa demorar tanto para ser feito ou decidido.
Outra consequência dessa aversão à marcha lenta é a rapidez com que querem ascender profissionalmente. Se eles estão comprometidos com o projeto, geram resultados e os resultados geram dinheiro para a empresa, por que não podem ganhar uma fatia deles?
                                                         Fonte: exame.com


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Liderança, obviedade e simplicidade


Nos últimos anos muito se ouviu falar de modelos, novas formas de liderança, e exemplos de Grandes Líderes, mas o que temos visto é o pensamento e a prática de modelos só do século passado. Mesmo com todas essas informações encontramos nos dias de hoje organizações onde ainda são utilizados modelos baseados nas leis de causa e efeito e nas proposições de dividir em partes para entender o todo.
A ciência moderna trata os fatos como se fossem mais uma rede de relacionamentos do que apenas fenômenos isolados. O acontecimento de uma infecção numa pequena cidade do México, em abril do ano passado, criou uma crise de saúde mundial.
A organização ainda é a mesma da hierarquia do exercito prussiano ou da Igreja, em forma de pirâmide, totalmente hierarquizada, com pessoas alocadas em “caixinhas”, fragmentadas por especialidades e que, muitas vezes, uma não sabe o que a outra faz (quando não competem ou sonegam informação entre elas). Se não tiver um líder para dizer o que fazer será o caos, nada acontecerá. Olhando a Administração Pública vemos então mais forte esta presença burocrática e de constantes mudanças ocasionadas por troca de poder após pleitos eleitorais
Pressupostos perigosos
Com base no que mencionamos anteriormente, é importante considerar alguns pressupostos que balizam o comportamento de algumas lideranças:
• Acreditam que as pessoas querem e precisam ser controladas. Precisam de um líder que decida o que elas devem fazer (e realmente muitos agem assim).
• Acreditam que as coisas só acontecerão se tiver uma liderança forte para dar foco e direção, que desenham as organizações, que dizem quais as funções que as pessoas devem exercer e que precisam ser supervisionadas (até mesmo controlando o ponto!). Caso contrário nada se produz.
• Para obter a adesão delas aos nossos planos é preciso recompensá-las, pois só atuam se receberem prêmios. E prêmios em dinheiro que é a única coisa que as motiva. Como não há esta opção da administração pública ficam sem imaginação para motivar as pessoas.
• Outra “certeza” é que se dermos liberdade aos colaboradores eles não usarão em favor da organização e sim para fazer nada. Deixarão o “paletó na cadeira” esperando chegar a aposentadoria.
• Não entendem porque não se comprometem com a organização, não vestem a camisa nem dão o sangue por ela, e se alguém pagar um pouco mais ou surgir um concurso mais com rendimento maior, nos deixam sem consideração alguma. Usam a instituição apenas para estudar...
Apesar de muitas organizações ainda acreditarem nestas “verdades, muitas outras organizações estão percebendo mudanças nos comportamentos e utilizando nova forma de ação, obtendo melhores e mais duradouros resultados, maior participação de seus colaboradores e maior retenção de talentos humanos”.
• Percebem que se as pessoas se orgulham do que fazem e se tiverem acesso livre às informações e liberdade para criar, vão surpreender com resultados excepcionais. Ninguém gosta de fazer alguma coisa mal feita, ninguém erra por gosto.
• A maior recompensa para estas pessoas elas é serem reconhecidas pelas suas lideranças e poderem participar das decisões. Os Professores Doutores e os PhDeuses não respeitam os colegas de trabalho.
• Elas têm a tendência natural de se auto-organizarem em torno de uma identidade, de um significado maior que não seja apenas enriquecer rapidamente ou esperar aposentadoria.
• Elas se agregam em torno de valores que foram desenvolvidas de forma participativa e não valores retirados de programas acadêmicos de um recente mestrado em motivação. A maioria se organiza para trazer melhorias para o mundo.
• Estas organizações praticam o exercício da descentralização da autoridade sem perder autoridade.
Surpresa! Elas existem é qual é o segredo delas? Uma sequência simples de ações que motiva seus colaboradores e leva a obtenção de resultados incomuns trabalhando com pessoas comuns.
AÇÕES
• Propósito
O ponto de partida é definir para que ela existe, qual é opropósito dela. As pessoas buscam sentido para suas vidas. As organizações também, já que são formadas por pessoas e não somente por máquinas e edificações. Conectar com um propósito comum acessa uma enorme reserva de criatividade, de energia, de comprometimento, que leva a uma contribuição espontânea. Pensam: como o mundo será melhor por nós trabalharmos juntos? Sabem que todas as organizações são públicas, diferenciando umas das outras em função da distribuição dos resultados.
• Princípios
Uma organização transformadora define seus princípios, seus valores fundamentais, valores que presidem suas decisões e seus relacionamentos, internos e externos. O que não abrimos mão para manter nossa dignidade e respeito.
• Colaboradores
Ela permite aos seus colaboradores acesso a todas as áreas da organização, aos recursos necessários, e às informações que circulam livremente. Trata informação como alimento que nutre a todos e não como dinheiro que estocamos em nossa área. Não se fragmentam em “caixinhas”, mantém uma unidade de propósito sabendo cada um qual sua contribuição para o todo maior.
• Aprendizado
Estimulam seus colaboradores para ousarem nas suas atividades sem medo de errar e quando acontece um erro, normalmente por nunca terem se defrontado com situação semelhante, tratam como aprendizado e divulgam a informação para que a situação não se repita.
• Ações práticas
As práticas emergem das ações onde, tendo os princípios definidos e sabendo O QUE fazer, cada um sabe com sua experiência sabe COMO fazer. Um operador de campo numa refinaria sabendo do principio de considerar “a vida em primeiro lugar” não hesitará em fechar uma válvula com problemas, sem precisar pedir “autorização” ao supervisor, que pedirá ao gerente, etc.
• Governança
Com este espírito a governança é feita de forma natural. As pessoas ocupam cargo na hierarquia não por importância, mas por habilidade de tratar com coisas mais complexas e saber tomar decisões, mesmo com pouca informação.
Você que quer ter RESULTADOS crescentes e duradouros, trabalhando com pessoas comuns e obter resultados incomuns? Você está se preparando para este novo mundo? Lembre-se sempre de que o conhecimento pouco vale se não for “digerido” e, realmente, transformado em ações concretas.
Por: José Augusto Neves
José Augusto Neves é Consultor Sênior do Instituto MVC
e Certificado pelo PMI (USA)

Fonte: Empreendedor.com