Irriquietos,
insubordinados, informais... não se apegue a rótulos se você precisa coordenar
uma equipe cheia de gente nova
São Paulo – Desde que se começou
a ouvir falar da Geração Y, muitos rótulos
foram pregados em suas baias e mesas de trabalho: irriquietos, insubordinados,
informais e, sobretudo, infiéis – trocariam de emprego ao menor sinal de que
poderiam se dar bem.
À medida que essa geração nascida
na era da internet começou a se assentar no ambiente de trabalho, porém, muitos
mitos foram caindo. É claro que lidar com esses jovens é bem diferente de
administrar os já praticamente quarentões da Geração X, ou o pessoal ainda mais
veterano.
No fundo, porém, a cabeça da
Geração Y é mais fácil de compreender do que parece. É o que afirma o site americano Youtern.
Se você é chefe de uma equipe
cheia de gente entre os 20 e os 30 anos, veja três dicas do Youtern para ser um
bom líder:
Seja transparente
Poucas coisas irritam mais a
Geração Y do que omitir informações ou simplesmente “mandar” que algo seja
feito. Lembre-se: essa turma cresceu na era da internet, é bem informada e tem
outra noção de privacidade, já que nunca conheceu um mundo sem Facebook, Twitter
ou Google.
Por isso, seja o mais
transparente possível ao comunicar suas decisões ou solicitar alguma tarefa.
Eles vão questioná-lo mais, mas o lado bom é que, se comprarem sua ideia, vão
se engajar com mais empenho.
Eles têm vida particular
Ser workaholic não faz a cabeça
da Geração Y. Ver a vida inteira se resumir ao escritório... simplesmente não
dá para eles, para desespero de muitos de seus chefes, o veteranos da geração
pós-guerra ou mesmo os mais velhos entre os da geração X.
Para essas duas turmas, o
compromisso com o trabalho é um dos valores mais preciosos, capaz de adiar
férias, sumir do convívio familiar e nem saber o que é um final de semana.
Para a Geração Y, ter vida
própria significa muitas coisas. Não se trata apenas de evitar ficar além do
expediente. É sobretudo, inverter o modo como o trabalho é visto: é o trabalho
que deve se encaixar no projeto de vida deles – e não o contrário.
Eles detestam lerdeza
Essa afirmação tem vários
sentidos. O primeiro é que a Geração Y não gosta de burocracia, nem de lentidão
nas decisões. Acostumados ao ritmo acelerado das novas tecnologias, os mais
jovens simplesmente não entendem por que algo aparentemente simples precisa
demorar tanto para ser feito ou decidido.
Outra consequência dessa aversão
à marcha lenta é a rapidez com que querem ascender profissionalmente. Se eles
estão comprometidos com o projeto, geram resultados e os resultados geram
dinheiro para a empresa, por que não podem ganhar uma fatia deles?
Fonte: exame.com
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