quinta-feira, 29 de março de 2012

Observar o consumidor vale mais do que qualquer pesquisa

Quando um empreendedor planeja lançar um produto ou serviço, a primeira coisa que deve fazer é uma pesquisa de mercado para ouvir potenciais clientes e descobrir o que eles desejam, certo?
Não para Alessandro Di Fiore, CEO da consultoria italiana ECSI (sigla para centro europeu de inovação estratégica). Para ele, as pesquisas mentem, pois os consumidores nem sempre fazem o que respondem ao pesquisador.
Por isso, a melhor estratégia para antecipar os desejos das pessoas é se colocar na pele delas, defende Di Fiore em um artigo publicado no blog da revista Harvard Business Review.
Foi o que fez, por exemplo, o empresário Mario Poletti Polegato, fundador da Geox, que fatura 900 milhões de euros fabricando e exportando sapatos que deixam o pé “respirar”.
Tudo começou na década de 1990,  quando Polegato fez uma viagem aos Estados Unidos para promover a vinícola de sua família em uma feira do setor. Depois de muito bater perna, ele saiu para passear, mas logo seus pés começaram a suar e incharam. Ele não titubeou: sacou os calçados e fez alguns furos na sola para arejar. Deu certo, e ele descobriu um modo simples de resfriar os pés.
O empresário voltou para casa com aquela ideia na cabeça e, fazendo testes em uma pequena fábrica de calçados, ele descobriu uma maneira de microperfurar a sola de borracha nos pontos em que o pé mais sua sem deixá-la permeável à água que vem do solo – como a de uma poça. Patenteou a invenção e, em 1995, fundou sua empresa.
Casos como o da Geox servem como uma importante lição empreendedora, segundo Di Fiore. “Toda hora percebo que a inspiração para satisfazer uma necessidade do consumidor raramente resulta de análise de dados. O empreendedor precisa se colocar na posição dessas pessoas”, afirma.
Sua dica é observar as pessoas quando elas estão usando algum produto ou serviço e ter olho clínico para pescar frustrações antes mesmo que elas sejam detectadas pelo próprio consumidor. “Ao resolver o que frustra as pessoas e não é detectado por pesquisas, inovadores descobrem oportunidades de mercado”, explica Di Fiore.
Essa estratégia pode parecer simples, mas não pode ser conduzida por qualquer um. Esse observador precisa ser uma pessoa afiada não só em negócios e estratégia mas também alguém sensível suficiente para detectar nuances de comportamento de quem consome. Além disso, deve ser um profissional com trânsito na diretoria, pois, ao reconhecer uma oportunidade, essa pessoa precisa ter autoridade para agir rápido e mudar as ações da empresa.
“Quem quer começar um negócio bilionário não pode confiar em pesquisas de mercado e consultores para encontrar a inspiração estratégica. Pesquisa real de mercado deveria ser indispensável para todos os principais executivos de uma empresa. Eles precisam ir às ruas para observar consumidores – de preferência incógnitos – ao menos duas vezes ao ano. É assim que os empreendedores agem”, completa Di Fiore.
E você, tem prestado atenção em como os consumidores interagem com produtos e serviços que têm a ver com a sua empresa?

Fonte; Papo de Empreendedor

Construa uma reputação impecável


Os dias de recém empreendedor ficaram no passado, assim como os raros contratos. A sua empresa cresceu, você amadureceu como empresário e os sonhos do passado se tornaram plena realidade.
Pela frente, o céu azul, repleto de oportunidades, e com forte potencial para a atratividade de capital.
Até aqui tudo perfeito e lindo, mas observe que de um desconhecido, você avança para se tornar em mais uma, dentre tantas outras referências, mas não menos cobrado por isso. Neste caso, alguns cuidados com a reputação são essenciais.
1. Torne a qualidade do seu trabalho, serviço ou produto, em algo que ultrapasse os clichês do senso comum, mas que seja perseguido como um valor econômico em si. Levado a sério, praticado, exigido e por isso remunerado;
2. Cumpra compromissos com pontualidade. Quando o atraso for inevitável, atue com antecedência, mas cuidando com rigor para que isso não se torne uma prática comum;
3. Empenhe e cumpra a sua palavra vigorosamente, mas jamais minimize a importância de firmar isto em contratos ou outros instrumentos formais. Ninguém é obrigado a confiar em você, portanto compreenda a necessidade da segurança jurídica;
4. Seja verdadeiro em relação à sua capacidade. Jamais prometa aquilo que não possa cumprir ou entregar, mas ao mesmo tempo nunca deixe de expor a totalidade do seu potencial empresarial;
5. Lute para ser sólido não apenas nas atitudes e na postura, busque solidez financeira, com uma gestão prudente e controle rigoroso;
6. Construa uma cultura que valorize a precisão de informações, fugindo completamente das generalidades;
7. Cobre o preço justo, nem mais, e nem menos do que realmente vale o seu serviço ou produto;
8. Seja organizado em tudo e dedique atenção especial para todos os conteúdos que serão apresentados ao público externo, sejam eles fornecedores, clientes parceiros ou órgãos oficiais e fiscalizadores;
9. Comunique-se sempre de forma clara, estruturada e simples;
Fonte; Saia do Lugar

quarta-feira, 28 de março de 2012

Abra uma empresa sem dinheiro


Quem vai abrir uma empresa usando apenas recursos próprios, sem contar com empréstimos ou investidores, precisa saber muito bem o que fazer com esse dinheiro. Nesse cenário, qualquer erro pode ameaçar não só o caixa mas também os planos de crescimento.
Esse caminho não é nada fácil, alerta o empreendedor Ilya Pozin, fundador da Ciplex, agência digital norte-americana voltada a startupse pequenas empresas. Em um artigo publicado no site da revista Inc, ele indica os sete passos para dar a largada gastando o mínimo possível e minimizar os riscos dessa estratégia.
1. Valide sua ideia
Como você sabe que sua ideia de negócio é boa? Não adianta perguntar a amigos e parentes, pois eles nem sempre terão uma resposta verdadeira. A melhor maneira de validar sua proposta é pedir a opinião de quem não vai ganhar nem perder com sua empresa: potenciais clientes ou empresários mais experientes.
2. Procure um mentor
Não peça conselhos a quem só vai reafirmar suas ideias, e sim a pessoas que o desafiem e façam com que você defenda melhor seus argumentos e decisões. Melhor ainda se for um profissional que atue na mesma área de sua futura empresa. O empreendedor pode até não gostar do que vai ouvir, mas deve levar essas ponderações a sério e continuar escutando os feedbacks.
3. Seja obcecado por clientes
Quem é meu cliente? Onde ele está e como posso chegar até ele? Essas são as primeiras perguntas que o empreendedor precisa responder. Para isso, deve reservar metade de seu tempo – a outra metade deve ser dedicada a criar um produto ou serviço que supere a expectativa das pessoas. Assim, os primeiros clientes serão sua referência, seu estudo de caso e, melhor de tudo, vão gerar mais negócios.
4. Reinvista tudo no negócio
Quando Pozin fundou sua empresa, gastou mais dinheiro do que recebeu – tudo em nome de criar algo que superasse a expectativa dos clientes. “Não ficava com nenhum dinheiro para mim”, recorda. “Quem foca em lucratividade muito cedo acaba desenvolvendo um produto medíocre, e isso não vai gerar novos negócios. Daí, o empresário vai precisar gastar todo o lucro que recebeu para prospectar outras oportunidades.”
5. Otimize a busca de pessoas
Em vez de adotar uma cara estratégia de marketing, busque maneiras mais econômicas de prospectar clientes. Será necessário gastar mais tempo nessa atividade para separar o joio do trigo, mas é melhor do que arriscar comprometer uma grande soma com ações que não se sabe se serão efetivas.
O mesmo se aplica às contratações. Não se apresse para contratar funcionários em tempo integral. Trabalhe com temporários e terceirize algumas funções, desde que os termos de pagamento sejam compatíveis com os prazos para receber dos clientes.
6.  Comece o marketing cedo
Muitos empreendedores iniciantes gastam todo o tempo e o dinheiro na concepção e no lançamento de seu produto, mas, quando chega a hora de anunciar a novidade, se veem sem recursos.
Logo no começo, pesquise meios efetivos e baratos para chegar ao consumidor e reinvista os lucros em marketing – quanto mais, melhor. Vale a pena começar a fazer ações mesmo antes de o produto estar pronto.
7. Encontre um sócio
Começar uma empresa por conta própria é difícil. E é muito pior quando não se dispõe de muito dinheiro. Por isso, encontre um bom sócio que compartilhe de sua paixão pelo produto ou serviço – mas não necessariamente uma pessoa que seja igualzinha a você.

Fonte; Papo de Empreendedor

quinta-feira, 22 de março de 2012

Como lidar com funcionários mais velhos que você?


Em uma enquete realizada no site da Pequenas Empresas & Grandes Negócios, 65% dos internautas afirmaram que a melhor idade para abrir um negócio é entre 25 e 34 anos. Outros 20% acham que a faixa etária dos 18 aos 24 anos é o momento ideal.
De fato, é cada vez mais comum encontrar jovens deixando de lado carreiras convencionais e entrando no mundo do empreendedorismo. Mas, quando se é muito novo, a chance de contratar funcionários mais velhos é grande, e essa diferença pode criar desafios na convivência.
Para a americana Sara Schoonover, de 23 anos, vice-presidente da TicketKick e a caçula da empresa, gerenciar uma equipe com essas características pode ser desafiador, mas, ao mesmo tempo, trazer boas lições. Em um artigo publicado no site Under30CEO, ela dá algumas dicas de como o jovem empreendedor pode tirar proveito de um time experiente:
1.Procure entender as diferenças
Saber as diferenças entre cada funcionário é essencial para um líder, especialmente aquele com menos experiência. Identificá-las ajudará o dono da empresa a entender o que cada pessoa precisa para fazer um bom trabalho.

2. Aproveite a sabedoria e a experiência do time
Delegar aos funcionários mais velhos funções que vão além do seu script de trabalho é uma boa maneira de envolver aqueles que têm dificuldade de se subordinar a um chefe novo. Pedir conselhos e opiniões faz com que eles se sintam reconhecidos e úteis.

3.Seja confiante e fique firme
Ter um chefe inseguro e ocupar um cargo inseguro deixa qualquer um inquieto. Tomar decisões com confiança é fundamental.

4. Considere obter orientação
Assim como funcionários mais velhos precisam conhecer mais sobre tecnologia e tendências, os mais novos têm muito a aprender com sua experiência. Trocar orientações é um jeito de colocar as duas gerações em contato e compartilhar conhecimentos. Só é preciso ficar atento para que essa troca não aconteça com apenas um dos funcionários.

5. Comunique-se abertamente
Um bom líder precisa reconhecer as preocupações de seus empregados e dar uma resposta a elas. Trabalhar para oferecer um bom ambiente de trabalho e aceitar sugestões de como ser um chefe melhor pode ser útil, assim como manter uma conduta humilde e honesta.

6. Mostre que você gostou
Para conquistar respeito como um chefe jovem, reconheça e saiba elogiar o trabalho das pessoas. Elas devolverão o reconhecimento como funcionários ainda melhores.

7. Cuida das áreas mais preocupantes
Ao discutir uma questão, trate cada funcionário com o mesmo nível de respeito e, ao mesmo tempo, seja específico em relação ao que você espera de cada um deles.

8. Pare de tentar ser popular
Em vez de tentar agradar a todo mundo, use sua energia para formar uma empresa onde as pessoas gostem de trabalhar e com a qual os clientes gostem de fazer negócio.

9. Não se intimide
Você pode ser novo, mas há uma razão para estar no topo de uma empresa. Os funcionários precisam entender isso e tratá-lo com o respeito merecido.

10. Dê o exemplo
Se você exige ser respeitado, respeite. Se você não quer funcionários com um ego grande, comece por não ter um. Simples assim. Funcionários mais velhos podem achar que você é imaturo ou inexperiente, mas é possível provar para o time que você dá conta dos desafios.

Fonte; Papo de Empreendedor

Histórias de Steve Jobs


“Ao perceber que o lixo não havia sido tirado da minha sala fui reclamar ao faxineiro. A resposta que recebi foi de que haviam trocado a fechadura e ele não tinha a nova chave. Essa desculpa é até aceitável, quando vinda de alguém que limpa lixeiras para viver. O faxineiro tem o direito de explicar-se quando alguma coisa não segue de acordo com o planejado, um CEO não tem. Em algum lugar, entre a posição de faxineiro e a de CEO os motivos deixam de ser importantes, e você acabou de cruzar essa linha quando tornou-se um VP. As razões para falha deixaram de importar agora.”
 
Esse é o discurso que Steven Jobs fazia sempre que promovia alguém a VP. Accountability, uma palavra de difícil solução para o português, é certamente é um dos pilares da cultura corporativa da Apple. Mais fácil é traduzir uma sigla frequentemente utilizada na empresa: DRI - Direct Responsible Individual. Ou seja, todo projeto, iniciativa, atividade dentro da companhia tem um único indivíduo responsável.
 
Perfeccionismo é outra característica fortemente associada a Steve Jobs, fato que claramente se reflete nos produtos da Apple. Reza a lenda que em uma manhã de domingo de Janeiro 2008 Jobs ligou para o VP de Engenharia do Google e disse mais ou menos o seguinte:
 
“Temos um assunto urgente que tem que ser tratado imediatamente. Eu já aloquei uma pessoa da minha equipe para tratar disso e espero que possamos corrigi-lo amanhã cedo. Eu estava olhando o logotipo do Google no iPhone e não estou satisfeito com o ícone. O segundo “o” de “Google” não tem o gradiente certo de amarelo, está errado! Eu preciso que isso seja resolvido até amanhã, ok?”
 
Outra história pitoresca, no início da Apple Jobs exigia que quando seus funcionários viajassem a trabalho ficassem em quartos duplos de hotel, ou seja, dois funcionários no mesmo quarto. Mas isso não era uma medida para redução de custos, o que Jobs queria evitar era o relacionamento entre funcionários da empresa, dificultando que alguém levasse um colega para o quarto. Segundo ele, aos funcionários da Apple só era permitida uma paixão dentro na empresa, nesse caso a própria Apple.
 
Paixão, Perfeccionismo e Accountability são palavras que sintetizam o estilo de gestão da Apple. De todas contribuições de Jobs para a indústria, seja ela de tecnologia ou do entretenimento, a cultura corporativa criada por ele é certamente uma das mais importantes e que a frequentemente passa desapercebida. Empresas de sucesso normalmente tem o DNA de seus criadores. A pergunta do milhão, porém, para a Apple é a seguinte:
“Por quanto tempo esse DNA ficará presente depois da partida de Jobs?”

Fonte; Tribo do mouse

terça-feira, 20 de março de 2012

Quais referências um empreendedor digital deve ter?


Antes de montar uma empresa, é preciso montar uma personalidade empreendedora. Para isso, uma ótima forma de começar é saber onde procurar conhecimento, o que é complicado se considerarmos o volume de informações sobre empreendendorismo na área digital. Para esta coluna, porém, podemos dividir as fontes em três grupos principais: os evangelistas, os investidores e os executores.
No que se refere aos evangelistas, o tripé de negócios é formado por Steve Blank, com “The Four Steps to the Epiphany”, Eric Ries, com “The Lean Startup”, e Alexander Osterwalder, com “Business Model Generation”. Também acho importante conhecer o “Running Lean”, de Ash Maurya; o “Crossing the Chasm”, de Geofrey Moore; e os livros do Clayton Christensen. Além deles, algumas referências menos densas como Brant Cooper ("Entrepreneur’s Guide to CustDev") e Jessica Livingston ("Founders at Work") também são interessantes.
Os investidores de risco, cujo papel é muitas vezes incompreendido, têm habilidade cirúrgica para cortar o que é irrelevante e decidir sempre pelo imperativo do lucro e do retorno sobre o capital investido. Isto é a única coisa que mantém o sistema saudável em longo prazo. Investidores não costumam ter livros, mas falam e blogam. Assim, é possível aprender com alguns deles, como Dave McLure, Paul Graham, os irmãos Sawner, Brad Feld, Mark Suster, Mark Andreessen/Ben Horowitz e Fred Wilson.
Os executores (ou fundadores) são os artistas, que não são ninguém sem um bom co-fundador técnico e um time. Além dos óbvios: Steve Jobs, Bill Gates, Mark Zuckerberg, Jeff Bezzos e Jerry Yang, é importante ressaltar algumas novas referências. Eu destaco Max Levchin (do PayPal), Craig Newmark (Craigslist), Sabeer Bhatia (Hotmail), Mike Lazaridis (RIM) e David Hansson (37Signals). No Brasil, cabe citar Julio Vasconcellos (Peixe Urbano), Romero Rodrigues (Buscapé) e Márcio Kumruian (Netshoes).
Assimilar toda esta informação não é uma receita de sucesso, mas pode encurtar o caminho de aprendizado e artificializar uma experiência que é necessária, mas não suficiente, para se tornar um empreendedor de sucesso. Uma última dica é: falhe barato, falhe rápido e falhe em silêncio, até que você ache o seu modelo de negócio.
Por Fernando de La Riva
Fernando de La Riva é diretor-executivo da Concrete Solutions ,
consultoria global de TI, e ajudou a desenvolver mais de 17 startups de tecnologia.
Fonte: Exame.com

sexta-feira, 16 de março de 2012

Imposto de Renda Pessoa Fisica III

     Seguindo a série sobre IRPF, confira agora quais despesas você pode deduzir em sua declaração anual;

  •       Na Declaração de Ajuste Anual e no caso de recolhimento complementar podem ser deduzidas do total dos rendimentos recebidos no ano-calendário de 2011:

  1. despesas médicas pagas para tratamento do contribuinte, de seus dependentes, e de alimentandos em virtude de decisão judicial.
  2. soma dos valores mensais relativos a:

• as despesas escrituradas em livro-caixa, quando permitidas;

• as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente ou por escritura pública, inclusive a prestação de alimentos provisionais;

• as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

• as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no País, desde que o ônus tenha sido do próprio contribuinte, em beneficio deste ou de seu dependente, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social;

• as contribuições aos Fundos de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), desde que o ônus tenha sido do próprio contribuinte, em beneficio deste ou de seu dependente, observadas as condições e limites;

• a soma das parcelas isentas mensais até o valor de R$ 1.499,15, nos meses de janeiro a março, e R$ 1.566,61, nos meses de abril a dezembro, para o ano-calendário de 2011, relativas à aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagas pela previdência oficial, ou privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos;

• limite anual de R$ 1.889,64 por dependente; 

• despesas pagas com instrução do contribuinte, de alimentandos em virtude de decisão judicial e de seus dependente.

Fonte; RFB



Como comprar bem?


Eis mais uma das grandes estratégias necessárias em qualquer empresa quando a proposta é melhorar seus resultados; Comprar bem!
Mas, afinal, comprar bem não é somente comprar pelo menor preço possível?

Classifica-se o ato de comprar bem como o segundo maior cuidado a ser tomado, pois bem, vamos detalhá-lo?
Ai está um tema que invariavelmente discute-se com clientes. Trata-se de entender e classificar bem duas situações bastante distintas, mas que, vistos de uma maneira leiga, parece ser tudo a mesma coisa!

COMPRAR PELO MENOR PREÇO POSSÍVEL - Não significa comprar bem!
Significa tão somente comprar pelo menor preço!  Pois, este menor preço não significa necessariamente comprar barato.
COMPRAR BEM - É sinônimo de uma série de combinações que, ao final, resultam em resultados positivos, ou melhor, resultam em economia para a empresa!
Na prática, vejo pessoas negociando compra de inúmeros itens da seguinte maneira:
* SIMULAÇÃO DE UMA COTAÇÃO DE VALORES UNITÁRIOS, CONTENDO 5 ITENS:

PRODUTOQUANTIDADEFORNECEDOR 1FORNECEDOR 2FORNECEDOR 3
Produto A100 unR$ 10,00R$ 9,20R$ 10,50
Produto B10 unR$ 254,00R$ 269,00R$ 268,50
Produto C50 unR$ 321,00R$ 325,00R$ 308,00
Produto D20 unR$ 68,00R$ 73,00R$ 73,00
Produto E500 unR$ 7,50R$ 7,80R$ 7,70
TOTALR$ 24.700,00R$ 25.220,00R$ 24.445,00

A melhor prática deveria ser:

DA ANÁLISE DA COTAÇÃO:
Nas 3 cotações obtivemos itens com valores inferiores, destacados em vermelho, o chamado – MAIS BARATO!


* DA DECISÃO:
A prática comum é selecionar os menores preços e comprar de cada um dos fornecedores somente os itens mais baratos.


DO RESULTADO:
Ao comprar poucos volumes de 3 cada um dos diferentes fornecedores, o negociador provocou o fracionamento dos lotes, comprando 3 itens do fornecedor 1, 1 item do fornecedor 2 e 1 item do fornecedor 3.
Com isso o montante destas compras resulta em R$ 23.970,00.


* NO ENTANTO:
Se as compras fossem concentradas num só fornecedor e de acordo com suas propostas de preços, teríamos os seguintes montantes:
Fornecedor 1 = R$ 24.700,00
Fornecedor 2 = R$ 25.220,00
Fornecedor 3 = R$ 24.445,00

Logo, observamos que o fornececor 3, vende o conjunto de 5 itens no menor montante que os demais, porém, este montante é superior se considerados compras fracionadas aos 3 fornecedores.
A diferença entre o montante do fornecedor 3, que é de R$ 24.445,00 em relação ao montante de compras fracionadas que é de R$ 23.970,00, resulta em R$ 475,00.

E onde reside a vantagem?
Ao concentrar compras de um único fornecedor, poder-se-á gerar as seguintes economias adicionais (mediante negociação):
a) Economia de frete, pois, ao invés de pagar por 3 entregas, pagar-se-á por somente 1;
b) Economia de frete maior ainda, pois, ao concentrar compras, torna-se possível negociar inclusive a franquia do frete, ou seja, compra com mercadoria posto no cliente – Frete CIF;
c) Otimização do fluxo de caixa, pois, ao concentrar compras, torna-se possível negociar prazos mais dilatados para pagamento, podendo praticar prazos de compras mais dilatados em relação a venda destes mesmos itens. Neste caso o pagamento ao fornecedor poderá ser efetuado com a venda da própria mercadoria;
d) Poder-se-á inclusive negociar preços menores, inferiores às menores ofertas uma vez que é dada preferência a um único fornecedor.


Você quer mais vantagens?
Possíveis reduções de custos com:
e) Movimentação de cargas (contratação de chapas para descarga, locação de empilhadeiras, …)
f) Melhores negociações com seguros sobre a carga.
g) Menores custos adicionais pedágios.
h) Menores custos com embalagens.
i) Contratação de carga fechada ao invés de carga fracionada, fato este que propicia valores menores de fretes. 


Fonte: Edmilson Koji/ Consultor SEBRAE/PR

terça-feira, 13 de março de 2012

Onde buscar inspiração para empreender?


Assim como a paixão pelo seu negócio, a inspiração para construí-lo é um estado de espírito complexo de ser entendido e muito pessoal. Não existe uma métrica ou uma fórmula racional que faça uma pessoa adquirir a inspiração instantaneamente, mas sim uma combinação de fatores pessoais e profissionais que estimulam ou inspiram um empreendedor.
Um gap em um mercado, um serviço não existente ou a falta de um produto que realmente resolva sua necessidade são ótimos inputs de inspiração para empreender e são a partir dessas inspirações que nasceram muitos negócios.
Os exemplos de empreendedores que foram bem sucedidos – e também os que fracassaram - são excelentes fontes de inspiração e de provocação do sentimento empreendedor. Pergunte a si mesmo se no lugar do dono do restaurante que está almoçando, você conseguiria tocar o negócio? O que faria de diferente? Será que você conseguiria levar a empresa para o patamar que está hoje?
Lendo um pouco sobre histórias empreendedoras que deram certo, percebe-se que a inspiração é um dos motivos centrais de sucesso do negócio. A inspiração leva o empreendedor à motivação para empreender que aliada a uma boa dose de execução tornam-se componentes-chave para fazer o negócio dar certo.
Por Marcio de Oliveira Santos Filho
Marcio de Oliveira Santos Filho é associado da Inseed Investimentos 
e coordenador do Desafio Brasil.
Fonte: Exame.com

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dicas para reunião de Negócios


Uma das formas mais eficientes de se conquistar um cliente é em uma reunião de negócios. Seu produto pode ser ótimo, seus serviços, excelentes – mas é o contato frente a frente que cativa o cliente e faz com que ele deposite ou não confiança na sua empresa. A maneira como você se comporta em uma reunião pode ser fundamental para o seu negócio ser esmagado ou alavancado. Por isso, é importante que você avalie friamente como você está se saindo nas suas reuniões. Há pessoas que são naturalmente talentosas para se apresentar em público, mas a boa comunicação também pode ser aprendida. Veja oito dicas para se expressar melhor em reuniões de negócios. Elas são da consultora de discursos norte-americana Susane Gaddis. Confira.
Mantenha um tom otimista
Não critique. Foque no valor existente nas ideias dos outros. Estudos feitos pela Universidade de Michigan revelam que observações positivas em reuniões de negócios podem contribuir para o sucesso das empresas. Meça a proporção entre os comentários positivos e aqueles que têm a intenção de criticar em vez de apoiar.

Fale com o grupo todo
Não exclua ninguém da conversa. Quando for falar com um grupo, olhe e fale com todos. Quando alguém lhe fizer uma pergunta, responda se dirigindo ao grupo e não apenas à pessoa que fez a pergunta. Faça todos se sentirem incluídos na conversa.

Tome a iniciativa e incentive os comentários
Tenha sempre em mente que você não é apenas um participante da reunião. Seja um facilitador. Pergunte às pessoas o que elas acham. Incentive os comentários. Isso só não melhora a reunião, mas pode ampliar as suas observações.

Siga o ritmo da reunião
Para criar uma situação confortável, de modo que todos se sintam à vontade, você precisa ter uma comunicação consistente. Se a maioria do grupo estiver fazendo observações breves, faça o mesmo. Se o tom for baixo, siga o mesmo caminho. O objetivo não é copiar os outros, e sim contribuir com o ritmo da reunião. Isso gera trocas de ideias mais produtivas e eficientes.

Não roube todo o tempo
Não faça discursos longos. Passe sua informação com detalhes, mas não estenda muito a sua mensagem a ponto de perder a atenção dos outros. Tenha equilíbrio na conversa. Se todos falarem pouco, tente falar pouco também.

Controle os clichês e as perguntas vazias
Seja o mais claro possível. Não use frases de efeito já gastas, pois isso estraga a sua mensagem. Também não faça perguntas vazias, pois a conversa não vai avançar.

Quando for necessário, converse depois
Não arraste os discursos com temas que podem ser tratados em outro momento. Se você achar que algo merece mais discussões, espere para tratar desses detalhes em outra ocasião. Volte ao assunto após a reunião pessoalmente com a pessoa que fez determinadas perguntas.

Preste atenção ao seu corpo
A linguagem corporal é responsável pela maior parte das informações que transmitimos aos outros. As palavras são, evidentemente, importantes, mas gestos, posturas e olhares transmitem muito mais. Em outras palavras, faça com que seu corpo confirme as suas palavras. Se fizer uma afirmação positiva, mostre aprovação balançando a cabeça. Mantenha sempre contato visual com quem está falando. Demonstre interesse e envolvimento na discussão com gestos, como fazer anotações.

Fonte; Pensando Grande

quinta-feira, 8 de março de 2012

Imposto de Renda Pessoa Física II




  • Cálculo de IRPF

O calculo do IRPF anual é feito aplicando-se a tabela abaixo sobre os rendimentos tributáveis já deduzidas as despesas que podem ser abatidas do IR. A aplicação da tabela é progressiva, ou seja, se por exemplo você possuir R$ 21.000,00 de rendimentos tributáveis em 2011, R$ 18.799,32 serão isentos e R$ 2.200,68 seriam tributados a 7,5%.

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o exercício de 2012, ano-calendário de 2011. 

Base de cálculo anual em R$
Alíquota %Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 18.799,32
-
-
De 18.799,33 até 28.174,20
7,5
1.409,95
De 28.174,21 até 37.566,12
15,0
3.523,01
De 37.566,13 até 46.939,56
22,5
6.340,47
Acima de 46.939,56
27,5
8.687,45

Confira abaixo o simulador oficial da Receita Federal para o calculo do Imposto de Renda;


  • Forma de Apresentação

Os contribuintes podem optar por dois modelos na entrega do documento: simplificado ou completo. A regra para fazer a declaração simplificada continua a mesma: desconto de 20% na renda tributável (limitado a R$ 13.916,26). Este desconto substitui todas as deduções legais da declaração completa (em que deve-se comprovar todas as despesas).


Aguarde novas postagens da série Imposto de Renda Pessoa Física.